domingo, 8 de maio de 2011

O lugar onde eu moro...


Moro na cidade Patriarca há mais de 20 anos. Tenho família no bairro e também fora dele. Trabalho, estudo e cuido de casa. Acho interessante morar na Cidade Patriarca, pois apesar da distância, é um lugar tranquilo, com aspecto de interior, devido à suas praças e o pouco barulho de trânsito.
E o que tem de bom? O sossego, apesar de ter poucas atividades de lazer. Não tem cinema, teatro, clubes ou praças de esportes. O que eu gosto mesmo, é do sossego, apesar da falta de lugares para o lazer e de espaços culturais como bibliotecas etc.
A diferença da Patriarca com os outros bairros, na minha opinião, é a calma que existe por aqui. Geralmente procuro ler quando estou no transporte coletivo, aproveitando esse tempo, que às vezes é demorado. Para sair desse bairro, só mesmo mudando de Estado.
Gosto muito de voltar para casa, pois me sinto um pouco fora da realidade de São Paulo, calmaria, sossego, sem barulho... É sempre bom ter um cantinho tranquilo para morar.
Que atividades gosto de fazer? Gosto de ler, ir ao cinema, assistir shows, teatro, visitar amigos, dançar e namorar.
O que poderia fazer para melhorar o lugar que você mora? Juntar-me com alguma associação de moradores, no sentido de cobrar do poder público, políticas condizentes com as propostas eleitorais.
Pensando no lugar que olho todos os dias, acho que as coisas podem ser diferentes, às vezes em virtude das próprias transformações dessas coisas, objetos, natureza, como também pela nossa influência em transformá-las.
Se for animal doméstico, as mudanças de lugares, provocadas às vezes pelo dono, ou pelo próprio cachorro, principalmente na perfieria onde fica solto mas quando a carrocinha passa tem que estar amarrado. E os gatos que dependendo da fase e dos venenos na comida ficam mais recatados.
A sensação de olhar para algo que com frequência passamos e não notamos, depende muito do  momento em que estamos e da nossa sensibilidade para um novo olhar, pois para mim, este fato novo, não passa a existir a partir de meu olhar difetrenciado. Ele já existe de certa forma, mas o jeito de vê-lo, às vezes com certo desdém, é como se não existisse, ou não tivesse valor.
O mundo com olhares de todos os seres, talvez fosse bem mais interessante do que um mundo com um único olhar, que talvez seja o mundo no qual estamos vivendo agora! Um mundo com o olhar da ganância, do poder, do mais forte.
Esse outro olhar, o da contra indicação, da contra corrente, iria deixar o mundo bem mais interessante, mais colorido e menos sombrio.
Para onde eu costumo olhar mais? Para o distante, desde que eu possa enxergar um pouco.

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