Teve trânsito parado, risadas no
carro, mudanças de plano, entra a direita, a 100 metros à esquerda. Para o
carro, é bem recebido, é mau recebido, segue sempre em frente.
Chega na escola, descarrega, sobe a
escada, é bem recebido, vê desfiles, debates, fala de Zumbi, de Coralina, de
Jorge Amado.
Levanta com a cadeira na cabeça, toca
contrabaixo, pira no cavaquinho. Lá vai nosso Boi B. Leza, que rima com
Morabeza, que dança com a criola, fala de literatura, vai na favela, conta
histórias, se perde, se acha, fala de vida e morte.
Vai à feira, aos céus visíveis e
invisíveis e como dizia o poeta Manoel de Barros, Cheiraram gente!
Ah! Ainda subiu conversando com um
mineiro e leu notícias sobre universitários, mas não os sertanejos.
Mas isso aqui, é só uma parte da
história, quem quiser que conte outra, afinal, o diário de bordo é de cada um
de nós!