Em cada esquina dos clubes, tentava ouvir a música do
lado de fora, lembrando os hits dos 4
Erres e as bases dos Daltons, o ouvido era realmente musical.
Esse Busão continha saudades, alegrias, cores e sambas
de breque, produzidos pelo próprio motorista, que por sinal gosta mesmo de fazer
batucada, e é conhecido como Juninho.
As cores viriam da alma como se fôssemos indígenas,
negros, asiáticos e árabes todos misturados.
Seríamos muitos, mas caberíamos perfeitamente no Busão.
Apertando-nos nos bancos e convidando os outros para dar um rolê na subida do
morro.
E o Batucada sorrindo e contente dava seu breque: “Na
subida do morro me contaram...”