domingo, 7 de agosto de 2011

Não temo não ser eterno, Temo não ser terno... (Rubens Espíndola)


Marcado por músicas e poesias, o Vale do Jequitinhonha nos foi apresentado por figuras simples e singelas.
Por meio de cordas e verdes paisagens percorremos estradas como se fôssemos o Clube da Esquina e fotografamos a marotice das pedras, as vaquinhas como se estivessem num presépio e os verdes e azuis se sobressaindo sobre o branco.
Era um quadro bonito de se ver, um registro inesquecível, fomos felizes e já sabíamos.
As pessoas abriram suas portas. Deixaram-nos entrar. Entramos como velhos conhecidos, com brincadeiras e discussões, com música, carinhos e atenções.
Era tudo que precisávamos.
Voltamos alegres e com novas esperanças. Gente nova no pedaço. Vovô sorrindo e cheio de amor pra dar. Amada, feliz e gentil.
E todos estamos devendo aos Vales e ao sul. Sul da Costa que um dia já foi frente, violentada  pelos invasores que não perceberam o quanto seria importante entrar sem destruir...
Assim, nossos amigos nos contaram sobre seus índios, seus escravos, seu bicho de carneira e seus bois.
Aprendemos com eles e gostaríamos de compartilhar essa história com quem gostamos...
Ah! ... um abraço de todos nós para o presidente Ésio!