Um bom prato, três geladas por conta
da casa, mesa no quintal, com direito a assistir o futebol. Mal sabiam que
tudo tinha sido aprovado, inclusive o jogo... mas o problema era outro.
Maurão, como numa
provocação, insistia na carne seca, esquecendo-se que Ruizão, foi amamentado à
base da ‘malvada’, passou a adolescência lustrando-a para que ficasse brilhante
e na idade adulta foi obrigado a 'cortá-la' como se regesse uma orquestra
sinfônica.
Mão aqui, mão ali, corta aqui, corta acolá... Como se fosse Chiquinha Gonzaga, só não cortou jaca.
Mão aqui, mão ali, corta aqui, corta acolá... Como se fosse Chiquinha Gonzaga, só não cortou jaca.
A delicadeza era a mesma,
como se fosse uma pauta musical, Ruizão deslizava a peixeira e ia apreciando aquele
aroma de carne seca, crua, até 'cair no choro'.
E, sendo assim, eu proponho uma punição para o Maurão, que foi o verdadeiro provocador dessa situação, quando sugeriu nosso encontro no Picuí, rodeado de carne seca:
1 – Que bebamos nossas águas de coco, nossos
sucos e chás gelados.
2 – Que ele componha
um choro pro Ruizão, ‘o choro do jabá’.
Paulo Rafael
22/04/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário