quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Histórias de Pescador



Estava eu, sentado numa cadeira, quando aproximou-se um garoto com uma camiseta branca com os dizeres: ‘Não Per tube, tô de férias’.

Esta cadeira ficava frente a um lago que tinha uma placa escrita assim: ‘Pesque e Pague aquilo que pescar. É proibido devolver os peixes’. Notei que o garoto se entusiasmou, pegou logo uma vara com anzol de primeira, sua mãe comprou de imediato uma comida pra peixe que mais parecia um ovo de javali.

Inicialmente a isca tomou a forma de um jogo de tômbola, muitas pedrinhas sem sentido, produzidas à exaustão pela secretária mamãe... Logo mais, viraram coxinhas e o garoto se entusiasmou ainda mais, quis mudar de lugar, eu fui atrás... na fila, acompanhavam sua mãe e sua tia que verdadeiramente não colaboraram em nada, apenas falavam alto, dando palpites errados e muitas risadas...

Depois de algum tempo, a mão não acertava o tamanho das iscas, ora diminuía, ora aumentava, fazendo quebrar o anzol. Mas eis que de repente, como num passe de mágica, contrariando as expectativas, puxou a singela varinha com tanta força, que levantou um peixe de mais ou menos 2 metros e 35 quilos aproximadamente.

Nesse momento crucial, sua mãe gritava e sua tia chorava de alegria, logo notei que o jovem precisava de ajuda e corri para socorrê-lo, mas o peixe na hora que me viu, dava rabo de arraia e um paranauê poderoso, me jogou no chão e tentou sair correndo. Subitamente, coloquei o pé na sua frente e consegui derrubá-lo. Ficamos os dois caídos e ofegantes no gramado...

O jovem se aproximou correndo, pegou o peixe pelas barbatanas e saiu correndo em direção ao Bar do Roldão, chegou em casa, acompanhado de sua mãe e sua tia com uma tilápia enorme e eu para provar fotografei, veja se não é verdade, afinal, as imagens não mentem jamais...                                                                         

 

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