quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Caminhos do Morabeza


Teve trânsito parado, risadas no carro, mudanças de plano, entra a direita, a 100 metros à esquerda. Para o carro, é bem recebido, é mau recebido, segue sempre em frente.

Chega na escola, descarrega, sobe a escada, é bem recebido, vê desfiles, debates, fala de Zumbi, de Coralina, de Jorge Amado.

Levanta com a cadeira na cabeça, toca contrabaixo, pira no cavaquinho. Lá vai nosso Boi B. Leza, que rima com Morabeza, que dança com a criola, fala de literatura, vai na favela, conta histórias, se perde, se acha, fala de vida e morte.

Vai à feira, aos céus visíveis e invisíveis e como dizia o poeta Manoel de Barros, Cheiraram gente!

Ah! Ainda subiu conversando com um mineiro e leu notícias sobre universitários, mas não os sertanejos.

Mas isso aqui, é só uma parte da história, quem quiser que conte outra, afinal, o diário de bordo é de cada um de nós!

Nenhum comentário:

Postar um comentário